Abaixo, um pouco de história dessa peça do vestuário tão importante, tão masculina e que representa um símbolo de poder.
Meu objetivo é provocar as pessoas e blogs especializados no assunto para que escrevam mais sobre essa peça do vestuário masculino, dando dicas ou até acrescentando um pouco mais de história.
Espero que você goste do texto abaixo.
Boa leitura!!!
O homem enrola e amarra pedaços de pano ao redor do pescoço há centenas de anos, mas a gravata, na forma fina e comprida com que a conhecemos hoje, só foi popularizada no século XX.
Usada de diversas formas, tamanhos e cores, ela sempre simbolizou o poder masculino e representa, ainda hoje, respeito e formalidade.
Rei francês Luis XIV usa 'cravate' em 1667
Roupa de guerra
No Ocidente, a história mais conhecida sobre a origem da gravata data de 1618, quando um regimento croata passou por Paris durante a Guerra dos Trinta Anos usando um lenço no pescoço.
Dandies parisienses de 1830
"Toda a corte do rei sol usava a peça, que era feita de tiras de tecido (geralmente linho branco muito bem engomado) enroladas no pescoço formando uma cascata na frente. A extremidade era enfeitada com rendas e pregas."
Dândis engravatados
Após a Revolução Francesa, a moda masculina ficou mais sóbria e vários elementos caíram. Mas a gravata continuou forte. Na começo do século XIX, o inglês Bryan Brummel ('O Belo Brummel') criou um novo estilo que reforçou o símbolo de poder das 'cravates': o dândi.
Marcadas pela sobriedade, as roupas dândis não levavam acessórios, jóias ou bordados. Além de calça comprida, colete e casaco, os dândis usavam uma gola alta com um lenço com nós sofisticados. "Brummel fazia vários tipos de nós elaborados e até o rei da Inglaterra na época visitava sua casa para aprender os tipos de amarrações", explica
O poder masculino
Na Inglaterra do século XIX, as 'cravates' já eram usadas por universitários e em regimentos militares, escolas e clubes. Nessa época eram do tipo borboleta. "No final do século, se começou a usar uma fita mais fina com um anel, que deu origem ao formato atual", conta
Representante da masculinidade, a gravata mudou de formas algumas vezes durante o século XX. "Na década de 1930, na época de recessão econômica, as gravatas ficaram largas, os ombros cresceram, e as lapelas também. Pode-se interpretar como um contraponto de uma fragilidade em que o homem precisa se tornar forte. Na década de 1970 aconteceu algo parecido. Não me surpreenderei se agora, em meio a essa crise, uma gravata mais larga voltar a aparecer", explica a professora
FONTE: http://g1.globo.com - 24/01/09 - 14h 15min - Atualizado em 26/01/09 - 08h 54min
Adorei o texto histórico que nos leva a conhecer um pouquinho mais sobre a origem dessa peça tão importante do vestuário masculino. Prometo postar no blog dicas sobre a utilização da mesma, inclusive sobre os tipos de nós, para que o uso da mesma não se confunda com o uso dos "lenços farroupilhas", como bem disse um príncipe que conheço.
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