sábado, 31 de julho de 2010
O sétimo sentido.
Quando vi o vídeo game funcionando, fiquei impressionado com a interatividade desses video games de última geração. Eles não tem mais, simplesmente, um controle cheio de botões ou joysticks, como até agora tinham. O controle do game faz parte, praticamente, do corpo da pessoa. É um controle que possue uma alça, com uma capa toda emborrachada para evitar choques, pois a interatividade é grande. Por exemplo, tem um jogo que tem um tiro ao alvo de arco e flecha. Nesse jogo você usa dois controles, um é o arco imaginário, e o outro é como se você segurasse a flecha. Você segura o arco e o aponta para o vídeo, e com o outro, você puxa a flecha no arco, e no vídeo, conforme você puxa o controle para trás, vê a flecha se movimentando no arco. Você faz a pontaria e solta a flecha através de um botão no controle. Em outro jogo, você joga basquete. Nesse, você tem que fazer um movimento com o controle amarrado em sua mão, como se estivesse quicando a bola, e quando tem que arremessar para cesta, você tem que pular, para o bonequinho no vídeo pular também, e arremessar imaginariamente a bola, com as duas mãos, para que o arremesso seja feito. É como se você estivesse, realmente, jogando basquete. Há vários jogos. Tem um outro, também, que você luta com uma espada, e tem que movimentar a espada com a mão, como se estivesse com ela, realmente, na mão. Fantático!!! Depois de algumas horas de jogo, a impressão que se tem é que você praticou realmente aqueles esportes, ficando cansado, fazendo um esforço igual. Não estou dizendo aqui que um vídeo game vá substituir qualquer esporte. Longe disso. Estou falando da "realidade virtual" e da interatividade que esses novos videos games estão apresentando.
Isso fez-me pensar sobre as palavras, paradoxalmente, tão usadas hoje em dia: "realidade virtual". O que é real e o que é virtual? O cérebro humano assume como realidade o que sente e o que vê, por isso é que os vídeo games, os computadores, e a internet, fazem tanto sucesso nessa última geração de indivíduos, chamada de geração Y. Mas a pergunta não quer calar: O que é real, e o que é virtual? O que você sente e vê é realidade? O que é realidade para alguns é imaginário para outros. Assim, são as realizações também. Tudo o que hoje é físico e real para alguns, um dia foi idealizado e foi virtual. Claro que todos nós concordamos que um vídeo game é uma coisa puramente virtual ou imaginária. Esses, de última geração, então, é como se fossem verdadeiros simuladores da vida.
Aí veio-me outra pergunta: a internet é real ou virtual? Eu, por exemplo, adoro jogar xadrez pela internet. E o jogo é muito real, pois jogo on line, e sei que quem está movimentando as peças adversárias é um ser humano, ou seja, é uma mente humana criando estratégias e armadilhas no jogo. Em termos de jogos, eu definiria como real quando você joga com outro ser humano, e virtual, quando você joga contra uma máquina.
Seguindo a definição anterior, eu diria que, em se tratando de interação de pessoas, a internet é mais real do se pode imaginar. Eu diria até que é tão real quanto um contato físico. Claro que o olhar e contato físico são indispensáveis. Porém, a internet é mais uma ferramenta de interação entre as pessoas. Através dos blogs, do MSN, e do e-mail, você conhece a alma das pessoas, não as conhecendo somente pela aparência física, ou de uma forma superficial. Por mais que uma pessoa queira se esconder atrás de uma tela de computador, sempre deixa rastros de sua essência, nos blogs, na sua escrita, ou em mensagens.
Eu diria que a tecnologia e os computadores criaram a necessidade de desenvolvermos mais nosso sexto sentido, lendo nas entrelinhas dos textos dos blogs, dos e-mails, e das mensagens instantâneas, a verdadeira essência e o sentimento das pessoas. Ou será um sentido novo, um sétimo sentido que está sendo desenvolvido pelo ser humano?
quinta-feira, 22 de julho de 2010
SELO BAR DOS NAVEGADORES.
terça-feira, 20 de julho de 2010
Dia do Amigo.
Olhem só que demonstração de carinho!!! Recebi esse selinho lindo de uma amiga fantástica, a qual eu conheci na blogsfera, e que sempre está presente, prestigiando o BAR DOS NAVEGADORES.
Este é o Selo do Amigo, e quando o recebi teria que repassá-lo, ou melhor, indicar alguns amigos para dar esse prêmio, pois, realmente, é um GRANDE PRÊMIO.
Com esse Selo do Amigo, que me foi presenteado pela amiga Vanessa Monique e seu lindo blog De Dentro Para Fora, eu quero homenagear a todos os meus amigos, que com seus blogs, seus textos, suas mensagens, e seus comentários carinhosos, me fazem tão feliz todos os dias.
Peguem o selo, pois ele é dado por mim a todos vocês, MEUS GRANDES AMIGOS!!!
Muito obrigado, Vanessa Monique, por mais esse carinho!!!
Um grande abraço a todos vocês, MEUS MAIORES TESOUROS.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
O Premio Dardos.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Uma lição de sabedoria.
Para descontrair um pouco...rsrs.
Um homem pergunta pra Deus:
- Senhor! Por que fizeste a mulher tão bonita?
Deus responde:
- Pra que tu gostasse dela.
Mas, então, por que a fizeste tão burra?
E Deus responde:
- Para que ela pudesse gostar de ti...
sábado, 10 de julho de 2010
Retratos de uma vida.
Saí da casa dos meus pais no dia do meu casamento, e antes de sair com minha mala pela porta, lá estava minha mãe segurando o álbum com as duas mãos, quando me disse: - Filho!!! - Leva contigo a tua história de vida até hoje. Fiquei emocionado, peguei o álbum, coloquei-o na mala, e fui-me. Esse filme veio-me à mente no instante em que descobri esse álbum no armário. Folhando-o, e vendo as minhas fotos, fiz uma viagem de volta ao tempo, relembrando toda a minha infância e adolescência em menos de uma hora. Foi muito gostoso. Parece que foi ontem, e deu uma saudade gostosa, não de voltar àquele tempo, mas de sentir um pouco das emoções vividas.
A fotografia tem essa capacidade, a de reviver emoções um dia sentidas. E as emoções nos transportam ao passado, não fisicamente, mas emocionalmente. Nos primórdios da fotografia, as pessoas acreditavam que uma película era capaz de capturar a alma das pessoas, e foi o que eu senti ao reviver meu passado através das emoções revividas.
Quando minha filha nasceu, recém estavam surgindo as primeiras câmeras digitais, e eu nunca havia me permtido comprar uma, apesar de gostar muito de fotografia desde os 19 anos de idade, mas isso é uma outra história, que um dia, quem sabe, eu conto. Apesar disso, fiz muitos registros fotográficos de minha filha, desde a sua infância até hoje, com câmeras digitais emprestadas, com uma pequena webcam que eu tive, que realizava fotos muito boas, e com a câmera do celular, a qual também fazia fotos excelentes. Hoje, eu tenho uma boa câmera, e não me canso de registrar todos os momentos em que minha filha está comigo.
Eu sei que montar álbuns fotográficos com a história de filhos é coisa de mãe, mas eu estou fazendo isso como pai. Já vi mães que registram a história de seus filhos, alguns deles, inclusive, que não conheceram ou convivem com seus pais biológicos, mas que possuem fotos do pai no álbum. Isso é lindo! É um ato de amor da mãe para com seu filho, que tem o direito de ter sua história registrada, de ter fotos de seu pai, independente do desafeto da mulher com esse homem, mesmo este não merecendo ser lembrado.
Em algum momento vou presentear minha filha com um registro de sua história. Ainda não sei em que momento isso vai acontecer. Não sei se vai ser um álbum com fotos impressas, um conjunto de CDs ou DVDs, ou um HD externo. Mas em algum momento vou dar essa missão como cumprida. Até lá, vou compartilhar com ela os seus melhores momentos, através de slides shows, filmes, e fotos avulsas, assim como fez minha mãe comigo, com aquele velho álbum.
A seguir, apresento um slide show com algumas fotos, na idade de 11 anos, de minha filha, e que são parte do seu arquivo pessoal, a qual estou construindo para ela: