sábado, 31 de julho de 2010

O sétimo sentido.

Em recente viagem ao Chui, extremo sul do Brasil, cidade dos "free shops" uruguaios, comprei um vídeo game para minha filha. Em um outro momento falo dessa viagem, a qual vi coisas muito interessantes. Faz muito tempo que Nathália me pede um videogame NINTENDO WII BLACK, lançamento no EUA, que ainda não está a venda no Brasil . Fui ao Chui, não para comprar o video game, mas para passear, e conhecer a última fronteira do Brasil, tão citada em todo o país, quando refere-se a extensão territorial: "do Oiapoque ao Chui".

Quando vi o vídeo game funcionando, fiquei impressionado com a interatividade desses video games de última geração. Eles não tem mais, simplesmente, um controle cheio de botões ou joysticks, como até agora tinham. O controle do game faz parte, praticamente, do corpo da pessoa. É um controle que possue uma alça, com uma capa toda emborrachada para evitar choques, pois a interatividade é grande. Por exemplo, tem um jogo que tem um tiro ao alvo de arco e flecha. Nesse jogo você usa dois controles, um é o arco imaginário, e o outro é como se você segurasse a flecha. Você segura o arco e o aponta para o vídeo, e com o outro, você puxa a flecha no arco, e no vídeo, conforme você puxa o controle para trás, vê a flecha se movimentando no arco. Você faz a pontaria e solta a flecha através de um botão no controle. Em outro jogo, você joga basquete. Nesse, você tem que fazer um movimento com o controle amarrado em sua mão, como se estivesse quicando a bola, e quando tem que arremessar para cesta, você tem que pular, para o bonequinho no vídeo pular também, e arremessar imaginariamente a bola, com as duas mãos, para que o arremesso seja feito. É como se você estivesse, realmente, jogando basquete. Há vários jogos. Tem um outro, também, que você luta com uma espada, e tem que movimentar a espada com a mão, como se estivesse com ela, realmente, na mão. Fantático!!! Depois de algumas horas de jogo, a impressão que se tem é que você praticou realmente aqueles esportes, ficando cansado, fazendo um esforço igual. Não estou dizendo aqui que um vídeo game vá substituir qualquer esporte. Longe disso. Estou falando da "realidade virtual" e da interatividade que esses novos videos games estão apresentando.

Isso fez-me pensar sobre as palavras, paradoxalmente, tão usadas hoje em dia: "realidade virtual". O que é real e o que é virtual? O cérebro humano assume como realidade o que sente e o que vê, por isso é que os vídeo games, os computadores, e a internet, fazem tanto sucesso nessa última geração de indivíduos, chamada de geração Y. Mas a pergunta não quer calar: O que é real, e o que é virtual? O que você sente e vê é realidade? O que é realidade para alguns é imaginário para outros. Assim, são as realizações também. Tudo o que hoje é físico e real para alguns, um dia foi idealizado e foi virtual. Claro que todos nós concordamos que um vídeo game é uma coisa puramente virtual ou imaginária. Esses, de última geração, então, é como se fossem verdadeiros simuladores da vida.

Aí veio-me outra pergunta: a internet é real ou virtual? Eu, por exemplo, adoro jogar xadrez pela internet. E o jogo é muito real, pois jogo on line, e sei que quem está movimentando as peças adversárias é um ser humano, ou seja, é uma mente humana criando estratégias e armadilhas no jogo. Em termos de jogos, eu definiria como real quando você joga com outro ser humano, e virtual, quando você joga contra uma máquina.

Seguindo a definição anterior, eu diria que, em se tratando de interação de pessoas, a internet é mais real do se pode imaginar. Eu diria até que é tão real quanto um contato físico. Claro que o olhar e contato físico são indispensáveis. Porém, a internet é mais uma ferramenta de interação entre as pessoas. Através dos blogs, do MSN, e do e-mail, você conhece a alma das pessoas, não as conhecendo somente pela aparência física, ou de uma forma superficial. Por mais que uma pessoa queira se esconder atrás de uma tela de computador, sempre deixa rastros de sua essência, nos blogs, na sua escrita, ou em mensagens.

Eu diria que a tecnologia e os computadores criaram a necessidade de desenvolvermos mais nosso sexto sentido, lendo nas entrelinhas dos textos dos blogs, dos e-mails, e das mensagens instantâneas, a verdadeira essência e o sentimento das pessoas. Ou será um sentido novo, um sétimo sentido que está sendo desenvolvido pelo ser humano?

quinta-feira, 22 de julho de 2010

SELO BAR DOS NAVEGADORES.


A Querida Sheila Mendonça do Cantinho She presenteou-me com um selo para o BAR DOS NAVEGADORES.
São essas demonstrações de carinho é que fazem a gente acreditar no ser humano, que existem pessoas maravilhosas, com os melhores sentimentos do mundo, que nos incentivam e nos apoiam, e que fazem a vida valer a pena.
Muito obrigado Sheilinha!!!
Querido(a) Amigo(a), pegue esse selo e leve-o com você, como símbolo da nossa amizade.
Um grande abraço.
Paulo - BAR DOS NAVEGADORES.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Dia do Amigo.




Meus Queridos Amigos!!!


Tenho encontrado tantos nessa vida.

São os meus maiores tesouros.

Não importa a distância a que estejam, pois hoje com a internet estamos tão perto, muitas vezes mais perto do que um vizinho ou familiar.

Fiz muitos amigos no blog, e o BAR DOS NAVEGADORES só faz sentido com vocês, pois é feito para vocês.
Confesso que quando criei esse blog não imaginei que encontraria tantos amigos assim, os mais fantásticos que eu poderia imaginar.

O Dia do Amigo não é um dia só, mas todos os dias.

Vocês moram no meu coração, dão sentido à minha vida, e seremos Amigos para Sempre!!!



Olhem só que demonstração de carinho!!! Recebi esse selinho lindo de uma amiga fantástica, a qual eu conheci na blogsfera, e que sempre está presente, prestigiando o BAR DOS NAVEGADORES.

Este é o Selo do Amigo, e quando o recebi teria que repassá-lo, ou melhor, indicar alguns amigos para dar esse prêmio, pois, realmente, é um GRANDE PRÊMIO.

Com esse Selo do Amigo, que me foi presenteado pela amiga Vanessa Monique e seu lindo blog De Dentro Para Fora, eu quero homenagear a todos os meus amigos, que com seus blogs, seus textos, suas mensagens, e seus comentários carinhosos, me fazem tão feliz todos os dias.

Peguem o selo, pois ele é dado por mim a todos vocês, MEUS GRANDES AMIGOS!!!

Muito obrigado, Vanessa Monique, por mais esse carinho!!!

Um grande abraço a todos vocês, MEUS MAIORES TESOUROS.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

O Premio Dardos.


O Bar dos Navegadores recebeu do blog da Cia. De Teatro Atemporal um prêmio que me deixa muito honrado: O Prêmio Dardos.

Com este selo são premiados os blogs e seus blogueiros que transmitem valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. Que, em suma, demosntram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras.
Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web.

Recomenda-se que, quem recebe o "Prêmio Dardos" e o aceita, siga algumas regras:

1. Exibir a Distinta Imagem,
2. Apontar o Blog pelo qual recebeu o prêmio;
3. Escolher uma quantidade de pessoas de sua preferência e um blog de cada pessoa escolhida para oferecer o "Prêmio Dardos".

Muito obrigado ao amigo Clemente e a todos da Cia. De Teatro Atemporal pelo carinho, apoio, lembrança, e consideração, recebidos.

O BAR DOS NAVEGADORES tem a honra de oferecer o "PRÊMIO DARDOS" aos seguintes blogs, blogueiros e amigos:

Nathália

Irlene Teixeira - IT

Carolina Tavares
Blog: CAFÉ COM CANELA

Poupée Amélie
Cáh
Lady

Maria Auxiliadora de Oliveira - Amapola

Patricia Thomaz

Helena Castelli

Riff
Blog: Riff
Sandra Botelho
Cris

Natália Firmo
Blog: Branca...

Aline Camargo

Karla Thayse

Vick Fichtner

Tania regina Contreiras

terça-feira, 13 de julho de 2010

Uma lição de sabedoria.

Recebi essa piadinha de um amigo, e resolvi postá-la, porque em conversas de bar elas sempre aparecem. Faz muito tempo que eu não coloco piadas no blog, mas essa eu achei inteligente.

Para descontrair um pouco...rsrs.

Um homem pergunta pra Deus:
- Senhor! Por que fizeste a mulher tão bonita?
Deus responde:
- Pra que tu gostasse dela.
Mas, então, por que a fizeste tão burra?
E Deus responde:
- Para que ela pudesse gostar de ti...

sábado, 10 de julho de 2010

Retratos de uma vida.

Um dia desses, mexendo no armário, encontrei uma verdadeira raridade, a qual eu não via há anos: meu álbum de fotografias de infância. Cresci vendo esse álbum de fotografias sendo construído pela minha mãe. É um álbum antigo, azul escuro, com a capa toda trabalhada, com dois cordões bonitos, trançados, na margem, e com folhas do tipo cartolina de cor cinza, onde são coladas as fotos. O álbum acompanhou a evolução da fotografia analógica, pois a maioria das fotos são em preto e branco, e somente algumas são coloridas. Na contracapa do álbum, há um pequeno envelope com a aba colada, e dentro deste estão meus primeiros cachinhos de criança, o que representa uma verdadeira relíquia para mim. Há, também, um envelope com cartão de visitas de meu falecido avô materno, que foi meu padrinho de batismo, a qual no verso tinha uma mensagem de felicitações da minha chegada ao mundo, cartão este que acompanhou as primeiras flores que minha mãe recebeu no quarto do hospital. Minha mãe sempre guardou esse álbum com muito carinho, e mostrava-me em algumas ocasiões muito especiais, quando queria relembrar os meus momentos de infância, ou quando surgia a oportunidade de mostrá-lo para alguém. Registra desde os meus primeiros instantes de vida até o dia da minha formutura na universidade, no curso de Engenharia Civil. Depois da formatura, ela parou de fazê-lo. Sempre dizia que quando eu saísse de casa, que eu levaria o álbum comigo.

Saí da casa dos meus pais no dia do meu casamento, e antes de sair com minha mala pela porta, lá estava minha mãe segurando o álbum com as duas mãos, quando me disse: - Filho!!! - Leva contigo a tua história de vida até hoje. Fiquei emocionado, peguei o álbum, coloquei-o na mala, e fui-me. Esse filme veio-me à mente no instante em que descobri esse álbum no armário. Folhando-o, e vendo as minhas fotos, fiz uma viagem de volta ao tempo, relembrando toda a minha infância e adolescência em menos de uma hora. Foi muito gostoso. Parece que foi ontem, e deu uma saudade gostosa, não de voltar àquele tempo, mas de sentir um pouco das emoções vividas.

A fotografia tem essa capacidade, a de reviver emoções um dia sentidas. E as emoções nos transportam ao passado, não fisicamente, mas emocionalmente. Nos primórdios da fotografia, as pessoas acreditavam que uma película era capaz de capturar a alma das pessoas, e foi o que eu senti ao reviver meu passado através das emoções revividas.

Quando minha filha nasceu, recém estavam surgindo as primeiras câmeras digitais, e eu nunca havia me permtido comprar uma, apesar de gostar muito de fotografia desde os 19 anos de idade, mas isso é uma outra história, que um dia, quem sabe, eu conto. Apesar disso, fiz muitos registros fotográficos de minha filha, desde a sua infância até hoje, com câmeras digitais emprestadas, com uma pequena webcam que eu tive, que realizava fotos muito boas, e com a câmera do celular, a qual também fazia fotos excelentes. Hoje, eu tenho uma boa câmera, e não me canso de registrar todos os momentos em que minha filha está comigo.

Eu sei que montar álbuns fotográficos com a história de filhos é coisa de mãe, mas eu estou fazendo isso como pai. Já vi mães que registram a história de seus filhos, alguns deles, inclusive, que não conheceram ou convivem com seus pais biológicos, mas que possuem fotos do pai no álbum. Isso é lindo! É um ato de amor da mãe para com seu filho, que tem o direito de ter sua história registrada, de ter fotos de seu pai, independente do desafeto da mulher com esse homem, mesmo este não merecendo ser lembrado.

Em algum momento vou presentear minha filha com um registro de sua história. Ainda não sei em que momento isso vai acontecer. Não sei se vai ser um álbum com fotos impressas, um conjunto de CDs ou DVDs, ou um HD externo. Mas em algum momento vou dar essa missão como cumprida. Até lá, vou compartilhar com ela os seus melhores momentos, através de slides shows, filmes, e fotos avulsas, assim como fez minha mãe comigo, com aquele velho álbum.

A seguir, apresento um slide show com algumas fotos, na idade de 11 anos, de minha filha, e que são parte do seu arquivo pessoal, a qual estou construindo para ela: